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terça-feira, 30 de julho de 2013

O SALTO NO IDH DAS CIDADES E O 'MAIS MÉDICOS'

na Carta Maior


O padrão de desenvolvimento humano dos 5560 municípios brasileiros avançou de 'muito baixo', em 1991, para 'alto', em 2010. O período abrange os governos FHC e Lula. Porém, foi no ciclo do PT que se deu o ganho real do salário mínimo de 60% e o Bolsa Família chegou a 12 milhões de lares. 

Não por acaso, os maiores avanços nesse indicador do PNUD/ONU, que cruza renda, educação e saúde, ocorreram no Norte e Nordeste, onde a incidência dessas políticas é maior. 

Se o programa 'Mais Médicos' se tornar o novo 'Bolsa Família' do país, o salto também será robusto nos próximos anos. 

Tal perspectiva torna ainda mais constrangedora a evidencia de sabotagem corporativa contra um programa destinado a levar assistência às regiões mais pobres do país: dos 18.500 profissionais inscritos na primeira chamada do Ministério da Saúde, pouco mais de 4,6 mil validaram sua documentação até agora. 

A adesão maciça de 3.511 municípios, porém, demonstra a pertinência de um novo escopo de política pública, associada às universidades, cujos currículos terão que ser adaptados para essa finalidade. 

O 'Mais Médicos' descortina uma nova família de programas sociais, que exigirá uma reforma do ensino superior brasileiro, de modo a integrá-lo, efetivamente, à luta pelo desenvolvimento. Estamos diante de uma nova e promissora fronteira de integração entre a agenda econômica nacional, a urgência social e a comunidade universitária. É esse horizonte de gigantescas possibilidades políticas que deveria estar sendo discutido hoje. E não o casulo autorreferente do interesse corporativo. 

Dia 15/o8, o governo abrirá uma nova rodada de inscrições para o programa 'Mais Médicos'. A demanda inicial dos municípios é superior a 15 mil profissionais.

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