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domingo, 29 de setembro de 2013

A cada 5 tomografias uma pessoa recebe radiação equivalente a dos sobreviventes de Hiroshima

recebi de meu amigo Paulo Poli


Um gráfico que fala tão bem do Brasil. Mostra o número de tomógrafos por milhão de habitantes, no SUS, no sistema privado brasileiro e em diversos países. 


No SUS oferecemos de 30 a 50% do que deveríamos oferecer pelos parâmetros internacionais. O problema nesse caso é a falta de acesso de quem precisa desse exame.

No sistema privado oferece-se o dobro ou o triplo do necessário. Há de duas a três vezes mais tomógrafos nas clínicas privadas brasileiras do que o número de equipamentos disponibilizado para o povo canadense, dinamarquês ou alemão. E o que isso quer dizer?

Quer dizer que essas máquinas precisarão funcionar, que mais médicos precisam fazer radiologia, que mais exames precisam ser solicitados, que mais falsos diagnósticos acontecem, que mais intervenções desnecessárias se sobrevêm, que mais pessoas recebem radiação sem precisar. 

Se a cada 5 tomografias uma pessoa recebe radiação equivalente a dos sobreviventes de Hiroshima, Juan Gérvas, cada clínica de imagem no Japão é uma Fukushima. Eles têm mais do que o dobro de aparelhos do que os americanos.

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