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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

10 erros cometidos pela oposição durante o debate da Band

Via Muda Mais

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No primeiro debate entre presidenciáveis, promovido pela Rede Bandeirantes no último dia 26, candidatos da oposição cometeram deslizes e acabaram por espalhar alguns boatos que se difundem na rede. Nós jogamos o jogo dos 10 erros e fomos atrás da verdade para divulgar para você e para os candidatos.

1) Marina: “Quando tivemos as manifestações de junho, você apresentou uma série de pactos tentando atender às reivindicações da população. Nada disso funcionou.”
Como assim não funcionou, Marina? Vamos relembrar os pactos que Dilma lançou?
1) Educação: Dilma comprometeu-se a destinar os royalties do petróleo para a educação. A presidenta sancionou, em setembro de 2013, lei que destina 75% dos royalties do pré-sal e 50% do fundo social do pré-sal para a educação. Além disso, sancionou também lei destinando 10% do PIB brasileiro para a educação.
2) Saúde: Dilma disse que melhoraria o atendimento nas cidades mais necessitadas e criou o Mais Médicos, trazendo mais de 14 mil profissionais para cobrir 50 milhões de pessoas. Além disso, 25% dos royalties do petróleo são destinados para a saúde.
3) Economia: Dilma comprometeu-se a manter a estabilidade econômica e a inflação está sendo mantida na meta, preservando o que mais importa: empregos, bem-estar social e políticas sociais.
4) Reforma política: A proposta de reforma política foi enviada ao Congresso e a luta por mais essa mudança segue, com apoio ao plebiscito popular e à constituinte exclusiva.
5) Mobilidade urbana: Dilma se comprometeu e o governo federal está investindo 143 bilhões em metrôs, VLTs e BRTs em todo o Brasil.

2) Pastor Everaldo: “O seu governo favorece a ditadura cubana, construindo um porto lá e mandando dinheiro do trabalhador para Cuba.”
Não é bem assim, Pastor Everaldo. O Muda Mais já explicou essa história. O que o BNDES fez foi financiar o valor de 682 milhões de dólares para a Odebrecht (o valor total da obra foi de U$957 milhões). Em contrapartida, 802 milhões de dólares colocados na obra foram gastos na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros. Isso empregou 156 mil brasileiros de forma direta e indireta. Além disso, trata-se de uma boa oportunidade de negócios para empresas brasileira. Ou seja, a construção do porto não tirou dinheiro algum do Brasil, pelo contrário: houve um financiamento que traz mais dinheiro para o País e para o trabalhador brasileiro.
 
3) Aécio: “Desde que o PT assumiu o governo, em 2003, os recursos do governo federal em saúde pública vêm diminuindo na proporção do conjunto de investimentos feitos.”
Você sabe quanto era destinado para a saúde em 2003? R$ 144,80 per capita. Em 2013 chegamos à marca de R$ 413,00. É quase três vezes mais!

4) Aécio: “Você vai na feira hoje e compra com o mesmo dinheiro as mesmas coisas que comprava há seis meses atrás?”
Com Lula e Dilma o poder de compra do trabalhador só cresce, Aécio. De 2002 para cá, o poder de compra médio do trabalhador brasileiro subiu de R$ 1519,10 para R$ 2028,00. Isso quer dizer que cada vez mais o brasileiro pode comprar mais. Além disso, desde 2013, todos os produtos da cesta básica foram desonerados: isso quer dizer que foram isentos de todos os impostos federais.

5) Aécio: “Apenas nos últimos sete anos, a nossa maior empresa [Petrobras] perdeu metade do seu valor de mercado”.
Como bem disse Dilma durante o debate, o candidato parece desconhecer a realidade da Petrobras. Ela é a empresa brasileira de capital aberto que registrou o maior lucro líquido no segundo trimestre de 2014: foram R$ 5 bilhões no consolidado de abril, maio e junho de 2014. Mais que isso, é a empresa mais valiosa do Brasil e da América Latina e atingiu recorde de extração do pré-sal, com a marca recorde de com 540 mil barris por dia.





6) José Paulo de Andrade (jornalista): “O governo federal criou por decreto o Conselho de Participação Social, vista por muito setores como uma bolivarização do Brasil, aos moldes chavistas. E agora a própria candidata lança a ideia de um plebiscito para fazer a reforma política, o que me parece deixar de lado o Congresso Nacional.”
O comentário feito pelo jornalista José Paulo de Andrade – com o qual, Aécio concordou – é típico de uma oposição mal-informada. A Política Nacional de Participação Social é democrática e apoiada pela população. O decreto 8243/2014 visa fortalecer mecanismos de diálogo e atuação conjunta entre governo e sociedade civil: é mais participação do cidadão no debate e na gestão das politicas públicas e mais transparência do Estado. O decreto é para uma consulta, para mais diálogo e não um processo decisório. Ah, e chamar plebiscito de bolivariano é ruim hein? Estamos falando de um dos mais legítimos instrumentos de participação popular. Acontece que, como Dilma falou, “o PSDB sempre teve muito medo do diálogo e da participação popular”.

7) Aécio: “O Brasil foi vítima no último ano de uma absoluta e inconsequente intervenção no setor elétrico.”
Não, Aécio. O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do país é único, sem equivalentes no mundo. O Sistema Interligado Nacional é hidrotérmico, com grande participação de usinas hidrelétricas atende 98,3% da energia requerida no país, conectando Norte, Sul, Leste e Oeste. Se compararmos com 2001, época de FHC, a capacidade instalada da matriz energética brasileira alcançou um valor 64,3% maior no ano passado. Aliás, o risco de déficit energético no fim da gestão tucana era mais de 6 vezes maior que o deste ano nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e mais de 23 vezes superior no Nordeste.

8) Aécio: “O debate sobre o controle social da mídia surge volta e meia nos fóruns do PT. A liberdade de imprensa é um pressuposto absolutamente fundamental e definitivo para que tenhamos uma democracia no País.”
Boris Casoy: “O PT insiste num plano de censura a imprensa que, eufemisticamente, chama de democratização da mídia.”

Aqui ficamos com a resposta de Dilma, que explicou para Aécio e Boris Casoy que não existe nada disso: “A liberdade de imprensa é um valor básico da democracia. Todos os setores têm que ter regulação econômica. Ou seja, não pode ter monopólio. Mas tudo isso dentro da maior liberdade de expressão. E isso vale não só para a mídia, como para a internet também, certo, Aécio?

9) Aécio: “O governo do PT surfou e se valeu muito das reformas que foram feitas no governo do Fernando Henrique.”
Vamos falar de um Brasil que passou por 12 anos de mudança, candidato? Começamos por algumas reformas feitas na saúde e iniciadas com Lula: criação da Samu, do Farmácia Popular, do Mais Médicos, das UPAs, do Brasil Sorridente. Reformas na educação: com um orçamento 6 vezes maior, foram construídas três vezes mais escolas que em todos os governos anteriores somados, e ainda tem 18 novas universidades, o Pronatec, o Prouni, o Fies, o Enem, o Ciência Sem Fronteiras e a aprovação das cotas. Quer mais reformas que em nada surfaram no governo FHC e, pelo contrário, deixaram para trás o Brasil atrasado? Tem Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos, Água Para Todos, Marco Civil da Internet e revoluções em todas as áreas da sociedade.

10) Marina: “O Mais Médicos é, sem sombra de dúvidas, um paliativo, pela falta de atendimento da saúde, pela falta de investimento em educação que possa formar os nossos médicos.”
Não, não, não, Marina. Pensa bem. Primeiro: o Mais Médicos não é paliativo. Como disse Dilma, “ninguém que está doente acha que sua saúde é paliativa. Sabemos que a saúde é uma questão de urgência”. O programa trouxe mais de 14 mil profissionais para atender 50 milhões de pessoas em áreas que nunca foram atendidas. E além disso, Dilma investiu, sim, em formação de novos médicos. Foram criados cursos de medicina nas cidades e regiões mais carentes de médicos e faculdades que oferecem essa formação. Assim, já foram criadas 4.041 vagas, com meta de criar 11.500 até 2017. A presidenta também abriu 5.125 novas vagas de residência médica em áreas prioritárias, como pediatria, ginecologia, cirurgia e medicina da família. Além disso, mais 7000 vagas serão abertas nos próximos 4 anos. E vem mais por aí, com o Mais Especialidades

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