A Fiocruz e os fóruns de Direitos Humanos e de Direito e Saúde da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj) promoveram nesta quarta-feira (1° de julho), no Centro do Rio de Janeiro, o seminário Maconha: usos, políticas e interfaces com a saúde e direitos.
O seminário foi realizado parceria com a Escola de Magistratura do Rio.
O objetivo do encontro, que se estenderá até o dia 3 de julho, é discutir a atual política sobre o uso, produção e comércio de drogas, que vem sendo cada vez mais questionada por diversos atores da sociedade.
A matéria completa da Agência Fiocruz pode ser lida AQUI.
O presidente da Fiocruz pronunciou-se dizendo que não há provas científicas que fundamentam aquilo que distingue as chamadas drogas lícitas das drogas ilícitas. “Se um indivíduo decide ingerir álcool, que é muito prejudicial à saúde, ninguém, em sua sã consciência, vai criminalizar essa pessoa. Quem consome álcool, no entanto, terá que lidar com os riscos e contar com a saúde pública. O mesmo, no entanto, não ocorre com as drogas ilícitas, cuja legislação é parte de um processo calcado na criminalização”, afirmou.
Até aqui tudo bem. O que se está colocando, é que precisamos urgentemente rever toda a nossa política de combate às drogas. Isto é aceito até mesmo por gente ligada ao aparelho repressor da segurança pública como - por exemplo - José Mario Beltrame, secretário de segurança do Rio. (veja a matéria AQUI).
Daí vem o Estadão e publica matéria sobre o seminário com a seguinte manchete:
Ligada ao Ministério da Saúde, Fundação Fiocruz defende descriminalização do uso de drogas no Brasil
Captou a capciosa pegadinha?
Os comunistas que estão no governo, querem deixar todos os menores infratores soltos e, ainda por cima, querem LIBERAR AS DROGAS NO BRASIL!!!
Imprensa marrom cocô.
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