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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Reportagem do New York Times aborda mudanças no panorama da assistência privada à saúde

EM TRANSFORMAÇÃO

via Outra Saúde (por email)


Reportagem do New York Times aborda mudanças no panorama da assistência privada à saúde. É que grandes corporações — atacadistas como Walmart e seguradoras como Aetna e Humana — estão apostando num modelo de atendimento de urgência em que o médico de família perde cada vez mais importância. Ao contrário, ganha força a abertura de clínicas em lugares como shoppings e rede de farmácias, onde a relação entre o médico e o paciente dá lugar à comodidade de um serviço aberto 24 horas, todos os dias, em locais que já fazem parte do cotidiano das pessoas. Já são mais de 12 mil estabelecimentos do tipo nos Estados Unidos. Enquanto isso, o número de consultas a médicos generalistas caiu 18% entre 2012 e 2016. 

Com isso, alerta a matéria, a prática médica autônoma em consultório privado corre o risco de extinção, na medida em que acordos comerciais são fechados entre empresas gigantes: Walmart e Humana (para abrir clínicas nos supermercados), CVS Health e Aetna (a fusão da rede de farmácias com a seguradora custou US$ 69 bilhões e possibilita a expansão de atendimento nas farmácias), UnitedHealth segue investindo na sua rede de clínicas, que já emprega mais de 30 mil médicos… “Com todos esses acordos, há muito por descobrir. Os pacientes da Aetna serão encaminhados para as clínicas CVS?”, pergunta o presidente da Academia Americana de Médicos de Família, Michael Munger. E tudo pode ficar ainda mais transformado com a parceria entre empresas como Amazon, JPMorgan e Berkshire Hathaway, que querem se livrar das operadoras e prover, elas próprios, atendimento à saúde de seus funcionários.

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